A historia humana sempre se repete: Guerra, Vulcão, Balão... Explosão



Bebemoremos (beber e comemorar)


Bebemoremos é o ajuntamento de duas palavras da língua portuguesa que são:
Comemorar e beber
Ou seja
Enchemos a cara 😎 de pinga
De cachaça da cana
do vinho
das videiras
das parreiras
da cerveja
de lúpulo e levedura
Enchemos a cara pois é isso que vemos
a cara se enche
Uma cara 😎 e não um estômago
Uma cara se entrega
Um estômago não
Mas nós enchemos a cara ou enchemos o estômago?
O certo é a cara
Pois a cara nós vemos
E vemos a cara 😂de quem bebeu
Já o estômago
invisível nada diz 🤐
não se entrega
espera
da um tempo
O tempo é o senhor da razão
o outro dia
o amanhecer
bebemoremos o que?
Sabe-se lá o que
não precisa mais de motivos
ou de desculpas,
basta ter sede
ter vontade
ter estomago
ou seria fígado?
bebemoremos (beber e comemorar)
de segunda a segunda
pois todo dia é dia
bebeberar (beber) é preciso
pois amanha morreremos

Estou completando seis anos lendo um livro

Comecei por volta do inicio dos anos dois mil quando encontrei o livro em um alfarrábio em São Paulo. Conhecia o autor e sua obra mas esse titulo me era desconhecido. Logo nas primeiras paginas se tornou um livro  desejado,  querido, tão bem escrito que tinha medo de terminar

E assim fui lendo linha por linha, lentamente como ruminar horas e horas seguidas

Depois não lembro porque, mas deixei de lado

Penso que foi porque encontrei o Colosso de Marussia de Henry Miller, ou foi Alvaro Mutis e a Neve do almirante, teria sido Octavio Paz e o Arco e a Lira?... 

Sei que deixei de lado por encontrar algo mais brilhante. E assim ele ficou na estante e desapareceu totalmente de minhas mãos aquela edição.

Não sei se é bom ou ruim ter vivido intensamente todos os dias como se fosse o único, pois tudo é novo como se fosse o primeiro, exceto as recordações.

Primeiro vez em tudo, primeira vez no mar, primeiro vez  na grama, primeiro vez na terra, primeiro vez na trilha, primeira vez no sorriso de felicidade de uma criança de um adulto de um idoso... de alguém que passa e diz bom dia...

Não, não foi nada disso. Abandonei porque ainda não era a hora de terminar.

Não levei ele comigo para a Europa, Os livros que levei infelizmente tive que desfazer deles pelo caminho, estavam pesados,  esperava encontra-los um dia em algum site, gratuito... Desejei ardentemente e encontrei-o em um alfarrábio do Porto. Velho corroído, amarelado... uma edição dos anos 40, ninguém se importava, ninguém queria, somente eu. Levei por uma bagatela

Carreguei ele comigo naquele ano de 2019. Foi em 2020, quando todos se aprisionaram, exceto eu que continuei com minha vida embora todas as portas haviam se fechado exceto as portas de acesso ao mar e foi para lá que eu me dirigi depois de encontrar um anexo onde me esconder como Anne Frank. 

E foi ali na areia fria do mar em um inverno frio e lindamente maravilhoso, onde somente eu o mar o covid e as memorias de Stefan Zweig ...

Carreguei o livro comigo naqueles dias onde folheava e me abismava, era o relato do final de um século, o 19, e o nascer do século 20,  o encontro de duas guerras. Pulei a primeira parte e fui ate a parte da primeira guerra, e toda aquela fuga e alienação era tão parecida com a que eu vivia, me identifiquei com tudo aquilo e cada paragrafo era uma surpresa.

Depois tive que desfazer daquele livro que já era usado e em minhas mãos ficou mais usado ainda ao ponto das folhas começarem a cair a quebrar. Foi no no começo da minha ultima e definitiva mudança em 2023. Em 2024 comprei o livro em formato de brochura pela amazom, já não tinha nele escrito o ano de 1948, já não tinha mais a mesma linguagem ou tinha? Não lembro, sei que não se perdeu muita coisa pois percebi que tudo era familiar.

Desta vez começando pelo inicio, vim a descobrir como era a sua vida na Áustria no final do século dezenove ao inicio e meio do século vinte. Aprendi bastante sobre a vida cotidiana de pessoas que hoje dormem na morte e de outros que já dormiam há tempos, mas permaneciam vivos na memoria daquele povo. Fazer musica, dançar, atuar, conversar, comportar-se bem e agradavelmente eram cultivados como uma arte especial. Estranho ouvir hoje em uma sociedade onde impera o ódio mesmo sem saber a quem. Foi maravilhoso viver aqui. Diz o autor.  Em cada linha do livro conta sobre Beetoven, Haydn e sua "criação" onde foi ouvida pela primeira vez. Eu escuto essa maravilha de Haydn agora enquanto escrevo, eu amante de musicas clássicas desconhecia completamente ate ser induzida pelas palavras de saudades e apreço desse escritor. 

O teatro imperial, Burgtheater, era para os vienenses, para os austríacos mais do que um mero palco no qual os atores representavam pecas, eram o microcosmo que espelhava o macrocosmo, o reflexo colorido no qual a sociedade se via, o único e verdadeiro "cortigianos" de bom gosto. Quando o teatro onde o casamento de fígaro de Mozart tinha sido ouvido pela primeira vez foi demolido, foi demolido, toda a sociedade vienense foi solene e emocionalmente reunida nas salas como se estivesse em um funeral, e no final correram para o palco para levar para casa como uma reliqua um pedaço de tabua em que seus amados artistas haviam trabalhado. Ler esses relato e comparar o que hoje acontece com a humanidade em questão de conteúdo, cultura e musica, além de tristeza, existe um vazio, pois não ocorreu um progresso magistral e sim uma queda de tremendo mau gosto.


Sentai-vos e negociai
À vossa vontade, velhas raposas grisalhas.
Iremos amuralhar-vos num palácio esplêndido
Com comida, vinho, boas camas e bom fogo.
Para que possais negociar e chegar a bom termo sobre
A vida dos nossos filhos e dos vossos.
Que toda a sabedoria da criação
Convirja para bendizer as vossas mentes
E vos guie no labirinto.
Mas lá fora ao frio, nós iremos esperar-vos,
O exército dos mortos em vão,
Nós os de Marne e de Montecassino,
De Treblinka, de Dresden e de Hiroshima:
E estarão connosco
Os leprosos e os tracomatosos,
Os desaparecidos de Buenos Aires,
Os mortos do Cambodja e os moribundos da Etiópia,
Os pactuadores de Praga,
Os exangues de Cálcuta,
Os inocentes massacrados em Bolonha.
Ai de vós se saís sem acordo:
Sereis cingidos ao nosso abraço.
Somos invencíveis porque somos os vencidos.
Invulneráveis porque já mortos:
Nós rimo-nos dos vossos mísseis.
Sentai-vos e negociai
Até que se vos seque a língua:
Se a ruína e a vergonha durarem
Iremos afogar-vos na nossa podridão.
 
14 de Janeiro, 1985
 
(Primo Levi)


Foi entao que no meio de noticias de bombardeios em usinas nuclear, que dois fatos concomitantemente aconteceram no pais de nome Brasil. Esse do qual agora eu escrevo em minha língua nativa, originaria de nascimento. Primeiro foi o caso do balão que caiu no sul do pais e depois o caso da garota que ao fazer uma trilha no alto de uma montanha escorregou e caiu. Não era uma montanha qualquer, como aquela que tanto escalei em Monte Verde, era o topo de um vulcão. No topo de um vulcão, normalmente encontra-se uma cratera, que é uma depressão em forma de bacia formada pela atividade vulcânica. Essa cratera pode ser preenchida com lava solidificada, água, ou apresentar formações rochosas resultantes de erupções anteriores. 


Então parei de procurar sobre a guerra Israel x Iran e lá fui atrás, primeiro na noticia do balão que caiu, e logo depois sobre a garota que caiu morro abaixo. Antes disso anotei palavra por palavra do que aconteceu no dia D na hora H: 
  

Midnight Hammer
Madrugada de sexta-feira para sábado (21/22 de junho de 2025)
EUA lançaram a maior ofensiva da historia com o bombardeio B-2
O nome da missão: Midnight Hummer
Sete B-2 Stealth bombers decolaram direto dos EUA com bombas de treze toneladas, as GBU-57 MOP
Enquanto isso um grupo falso de aviões ia para o pacifico enganando os iranianos
era tudo parte de uma operação de engano
O B-2 é o bombardeio invisível que custa dois bilhões e cento e trinta milhões de dólares cada.
Nenhum ser humano consegue pilota-lo, somente seus quatro computadores Fly-By-Wire
Foram 18 horas de voo com reabastecimentos no ar com comunicação mínima para não levantar suspeitas
Minutos antes do bombardeio o submarino lançou mais de 24 misseis Tomahawk contra a infraestrura de Isfahan
As 6:40 da manha no horário de Washington as bombas MOP atingiram Fordow e Natanz instalações nucleares do Irã
Entre 6:45PM tudo estava concluído
As aeronaves saíram sem serem detectadas
Nenhum míssil iraniano foi disparado
Setenta e cinco armas de precisão foram lançadas
Três alvos nucleares destruídos
Cento e vinte e cinco aeronaves envolvidas no total
Uma missão de risco executada com perfeição
Essa foi a operação que vai fazer parte dos livros de Historia

Quanto ao balão o fato aconteceu logo cedo na manha de sábado dia 21.06, o incêndio começou dentro do cesto, ainda durante o trajeto. O próprio piloto relatou que o fogo teria se iniciado em um maçarico auxiliar usado como segurança caso a chama principal falhe. Ele não soube dizer se o equipamento foi deixado aceso ou se reacendeu por conta própria, mas confirmou que as chamas partiram dali. Ao perceber o problema, o piloto tentou realizar uma descida de emergência. Já próximo ao solo, ordenou que os passageiros pulassem. Algumas pessoas conseguiram sair e sobreviveram. No entanto, com a redução de peso, o balão voltou a subir com os demais ainda no cesto. Em seguida, a estrutura foi consumida pelo fogo e caiu nos fundos de uma mata na região. Treze pessoas conseguiram se salvar e oito morreram, quatro carbonizados e quatro de fraturas múltiplas depois de terem se atirado para baixo. Essa noticia continuaria por tempo indeterminado se o caso da garota que escorregou na trilha que levava ate o ponto mais alto do vulcão, não estivesse passado a noite de sexta, e anoitecendo na noite de sábado e ela esperando salvação nas profundezas daquele abismo, isso começou a apavorar um povo acostumado a tragédias, mortes e assassinatos, esse parecia o pior pois estava fora de controle de seu pais e se ele poderia ser capaz nada fazia, quanto a Indonésia onde esta esse vulcão nos já sabemos que essa nação  não cuida nem do seu povo muito menos de turistas sedentos de emoção.

acidente ocorreu enquanto ela e uma amiga realizavam uma trilha no vulcão Rinjani. Em um vídeo gravado antes da queda, as jovens comentaram que a vista "valeu a pena". Após a queda de cerca de 300 metros, Juliana inicialmente conseguia mover os braços. Cerca de três horas depois, turistas a avistaram e contataram a família, enviando a localização exata e imagens. A família relatou que Juliana ficou desamparada por quase 4 dias aguardando resgate, "escorregando" montanha abaixo. Durante os resgates, por diversas vezes a jovem era avistada em pontos diferentes. Via drone, Juliana foi avistada pela última vez, antes de ser encontrada morta, cerca de 500 metros penhasco abaixo, visualmente imóvel. Posteriormente, o corpo foi encontrado a cerca de 650 metros de distância do local da queda. O resgate aconteceu na madrugada de segunda feira para terça feira as 1:40m. 



E então começou as publicações e os comentários dos internautas 

POR FALTA DE SOCORRO
(Fabrício Carpinejar)

Dizem que não se morre a dois. A morte é solitária.
Mas o que aconteceu com Juliana Marins foi uma morte pública. A publicitária, natural de Niterói (RJ), de sorriso brotando nos lábios e nos olhos, sofreu uma queda durante trilha no vulcão Rinjani, o segundo mais alto da Indonésia, com caminhos escorregadios e perigosos.
No sábado (21), Juliana se desgarrou do seu grupo de expedição por cansaço. Ao constatar seu sumiço, o guia percebeu que ela tinha caído por cerca de 300 metros num precipício.
A equipe de buscas levou quatro infinitos dias para fazer o resgate de uma jovem machucada, com fome, com sede, no mais severo frio e penumbra.
Mesmo com imagens de drone cerca de três horas após o tombo. Mesmo com a localização. Mesmo com colegas alertando a família a partir de fotos e vídeos. Mesmo com uma campanha pelas redes sociais.
Ela acabou sendo encontrada tarde demais.
Fico imaginando o quanto ela tentou resistir à toa, agarrada à esperança.
O socorro se mostrou lento, doloroso e precário. Não houve envio de água, mantimentos, agasalhos e itens de sobrevivência.
Entende-se que a neblina espessa, o terreno instável e a falta de visibilidade comprometiam o uso de helicópteros e dificultavam o acesso dos socorristas. Porém, acidentes são comuns na área, com oito vítimas nos últimos cinco anos. Não existe nenhum protocolo de segurança e planejamento prévio de resgate?
Sabia-se onde ela estava, e havia sinais de que ainda estava consciente, debilitada, sem condições de aguentar por muito tempo.
Talvez pelo fato de ser estrangeira, talvez pela barreira do idioma, talvez pela comunicação falhada entre autoridades.
O “talvez” a assassinou, num momento em que não poderiam restar dúvidas.
Ela realizava seu sonho de completar uma aventura de autoconhecimento pela Ásia. Desde fevereiro, percorreu santuários da beleza natural nas Filipinas, Tailândia e Vietnã, antes de chegar à Indonésia.
Juliana tinha apenas 26 anos. Era para ter sido uma viagem entre tantas que traçaria em sua vida. Jamais passaria pelo seu coração cheio de futuro que seria sua despedida. Absolutamente sozinha, impotente, vista por todos.

👆👇

É inacreditável que um drone localizou e gerou imagens do local em apenas 3h da queda e não houve um drone sequer q levasse água e agasalho térmico pra ela? Só estes 2 itens teriam aumentado consideravelmente as chances dela resistir até a chegada do socorro. Nenhum ser humano resiste sem água por mais de 2 ou 3 dias e hipotermia numa pessoa desidratada acelera o processo de falência. Inacreditável ser um local "turístico" sem infraestrutura e pelo menos uma equipe de apoio à postos. Não me conformo. É uma morte por NEGLIGÊNCIA das autoridades locais e até mesmo de quem lucra com este tipo de turismo.

NÃO FOI ACIDENTE. FOI ABANDONO.
Juliana não morreu sozinha.
Ela morreu assistida.
Viva, caída, localizada, e… ignorada.
Foi vista por drone.
Marcada por GPS.
Comentada nas redes.
E ainda assim, invisível para quem deveria salvá-la.
Falam em neblina, em terreno difícil, em falta de visibilidade.
Mas ninguém fala da ausência de vontade. Da falta de protocolo.
Da lentidão fatal.
Ela gritou, resistiu, esperou.
Mas o mundo preferiu fazer post do que enviar socorro.
Ela virou notificação antes de virar resgatada.
O nome disso não é fatalidade.
É negligência institucionalizada.
É desprezo com o corpo estrangeiro,
com a mulher,
com a vida que não grita em inglês.
Juliana caiu no abismo.
Mas o abismo maior foi o das autoridades!!

Se existe um lugar que não é possível ter resgate ou socorro, esse mesmo lugar não deve ser aberto para TURISMO/TRILHAS com empresas GANHANDO DINHEIRO sem segurança.
É inacreditável que tenha alguém lucrando com isso e quando acontece um acidente levam 5 dias pra resgatar.
Caiu viva e morreu a míngua com fome, sede, frio e medo. Que tristeza!

O país é miserável , e o drone foi de trilheiros e não do país! As pessoas não vão pagar 50 mil em um drone pra fazer trilha, eles só querem captar imagens.

 "Se fosse no Brasil ela não ficaria sozinha" - Onde estava o Brasil que também  não enviou o socorro devido à Juliana? Onde estava o Brasil que não contatou com o mundo em busca de ajuda - para socorrê-la? Se for pensar nisso - o Brasil também poderia ter auxiliado no resgate com mais eficácia!

 Os primeiros socorristas eram moradores locais sem equipamento adequado, alguns até de chinelo. Profissionais com equipamento adequado só foram acionados três dias depois, quando a "moça viajando sozinha" virou notícia na internet e só então passou a ser a Juliana que precisa ser resgatada.

Foi descaso. Ela foi deixada lá para morrer enquanto o fluxo de turistas continuava normalmente. Faltou GENTE capacitada, porque estes não foram imediatamente acionados. É só observar com que rapidez o corpo sem vida agora vai ser resgatado. Não era impossível, mas foi possível negligenciar.

Fico imaginando se fosse uma norte americana. As coisas seriam bem diferentes.

Revivendo aqui a tragédia com meu irmão, Marcelo Motta Delvaux que caiu exatamente há um ano no Nevado Coropuna, no Peru. Nunca foi encontrado e ainda sem certidão de óbito. Governo do Peru totalmente despreparado para acidentes em montanhas. Muito triste reviver tudo isso.😭

O que me revolta é existir um lugar desses aberto para turismo🤦🏻‍♀️ Um lugar que a pessoa escorrega e cai num penhasco de 300m. Vulcão ativo, neblina, inacessível para helicóptero, etc etc. Como pode estar liberado para trilha? Risco altíssimo de uma fatalidade 😞
 

Sim... Tem drone que carrega armas, bombas , e tem uns que aguentam pessoas de até 75 Kilos. Negligência é nome do que fizeram !

Estou na Indonésia neste momento - lamento a morte de qualquer ser humano. Entendam que a Indonésia é um país pobre, se o Brasil quase nada funciona bem, a Indonésia o PIB/capitã é a metade do Brasil. Este vulcão que a garota caiu é o Rinjani, dificílimo acesso, perigosíssimo, a subida necessita de 3 dias. Não sei se ela tinha guia, mas o acesso exige um. Está chovendo bastante para esta época. Não sei se ela conseguiria ser socorrida se caísse no monte Roraima por exemplo, o nível de apoio é semelhante. Juventude faz muita coisas sem devido cuidado. Mas lamentável. A vida é feita de riscos, normalmente calculáveis.

Levaram oito horas para notificar o desaparecimento

Tinha um guia sim, ele a deixou pra trás, e falou que foi só três minutos, mas não pode ter sido só isto, mas mesmo assim um guia não pode deixar ninguém pra trás por momento algum, e se são precários os socorros e houve mais mortes, já era para terem fechado esta trilha, mas infelizmente no mundo todo a ganância fala mais alto, e uma pessoa tão jovem perde a vida, e não foi por falta de cuidado, porque ela pagou um guia.


Hoje quarta dia 25 as bombas pararam de cair e os governos estão em seus afazeres, reconstruindo o que foi destruído. Aparentemente em paz. As pessoas que gostam de viver perigosamente no momento estão sossegadas mas somente por um momento ate a próxima semana, logo haverá feriados e voltara a vontade de adrenalina. Eu talvez volte para meu livro, ainda não senti vontade de abrir onde deixei e não sei quando farei, talvez logo mais a noite daqui há pouco quando for deitar. Sim depois de tudo isso fiquei pensando em algo que foi dito por quem já não lembro mais , mas ele disse que depois do COVID as pessoas começaram a viver intensamente mais do que nunca e a viajar muito principalmente para lugares sem segurança, inóspito. Sim depois do COVID tudo mudou e não para melhor conforme diziam, para pior. Ficamos mais tristes, mais ansiosos, mais amargurados, sem esperança, mas hipócritas em relação a nos mesmos e ao mundo que nos rodeia, vivemos uma fuga de viver ou morrer e de postar ao mundo que apesar dos pesares estamos sobrevivendo em nossa loucura de cada dia.

"Amuralhar-vos" 
no sentido figurado pode ser interpretado como proteger-se emocionalmente, criar barreiras ou se isolar do mundo exterior. 

Durmam bem

Marcia Mesquita - ano 25 no mês mais assustador 6


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