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Mostrando postagens de setembro, 2018

Paris - Estação Arts et Métiers (Linha 11) - A plus

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A plus (Tchau) Viaje sem gritos e sem sujeiras. “Não compre!” 90% dos passageiros entrevistados reclamam do comércio ambulante. “Não compre” Sem ambulantes a viagem será bem melhor. “Não compre!” Não incentive o comércio ilegal. “Não compre!” Se você não comprar o comércio vai acabar. “Não compre!” Cada um tenta fugir como pode. Eu com o livro Linhas Tortas de Graciliano Ramos, minha vizinha de banco digitando no seu tele móvel e na minha frente duas mulheres conversam. São palavras desconexas com gírias em excesso. Nesse domingo pé de cachimbo acordei cedo e caminhei para satisfazer meu desejo que nasceu ontem a tarde, de sopetão, como um aborto. Vou para reviver um tempo que passou, como um filme já visto. Quero ver se os personagens ainda são os mesmos. Eu continuo a mesma, quer dizer perdi muita coisa ficou uma relação infinita, melhor nem falar. Motivação é uma. Antes era motivada como uma cabrita. Hoje sou empurrada como uma mula. Tipo: Vai, anda, só mais

Os gatos e a maldade humana

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Pedrita e seus filhos Nunca tive gatos. Apareceram em minha vida depois que uma inquilina foi embora. Juntamente com um monte de lixo que ela deixou ficou uma gata. Tinha o nome de Pedrita. Acabei dando a ela o nome de Pedrita Aparecida Grace Kelly. Para não perder o costume brasileiro de americanizar o nome brasileiro. No meu caso por achar engraçado. Nessa foto ela está gravida.... Pedrita como toda gata-cabra-macha era um ser auto-suficiente. Vivia na sua. Só precisava de um lugar para dormir, água e ração. Era uma parideira em potencial. Acho que quando Deus disse: Crescei e multiplicai-vos; ela disse: deixa comigo! Teve várias crias. A mais difícil foi uma em que poucos nasceram e quase todos morreram. Em uma de suas crias nasceu rabinho. Pedrita foi uma mãe exemplar. Amamentou, deu banho, ensinou a eles questões de sobrevivência: como subir em árvores. No quintal havia duas árvores. Um ipê roxo e um pé de amora. Era tão lindo ver Pedrita e aquele monte de gatinhos enfeitando

Perto do coração selvagem....

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Deixem ela sair Sai ontem por volta dessa hora sai de fininho deixei um recado não fecharia a porta e deixaria a casa por conta de vocês para postagens para abrir a geladeira o armário do banheiro olharem minha escova gasta e a pasta aberta e dura o sabonete no chão toalhas no chão Sim podem deitar no sofá folhearem meus livros esparramados pelos quatro cantos só  não podem levar isso eu não admito ................................. escrevam me marquem,  em suas folhas fotos e poesias de  frases a esmo de  boa noite bom dia digam que sentem minha falta digam que me amam qualquer coisa nem que seja sem pé e sem cabeça mas digam Dou mais uma olhada Victor Belffort casou com Karla Amanda  Patricia R. e mais quatorze festejaram seus aniversários Estranho como casamentos e noivados são feitos na rede com uma facilidade e pouco caso tanto quanto é feito em cartório Não me convidaram só mandaram um aviso Recebi sim o convite para 20 solicitações de aplicativo Vivian Mose, Sheila Vianna

Cadu, assassino do cartunista Glauco, Gil Gomes lhe diz: Bem feito

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Gil Gomes lhe diz: Bem feito Não é bem o Gil Gomes quem diz, quem diz sou eu, usei o nome do Gil porque ele foi um locutor policial, noticiava assassinatos, contava em detalhes assim como fazem muitos, hoje tipo cidade em alerta. Lembram daquele cara esquizofrênico? Aquele que entrou na casa do cartunista atirando.... O cartunista era Glauco Villas Boas, de 53 anos, e seu filho Raoni Villas Boas, de 25, foram mortos a tiros em sua residência em Osasco em 12 de março de 2010.  Carlos Eduardo Sundfeld Nunes, então com 24 anos, era o assassino    Cadu foi considerado inimputável (louco, sem compreensão do que fazia no momento dos dois assassinatos em 2010). Por força da lei penal brasileira, ao inimputável não se pode aplicar pena (muito menos a de prisão), sim, medida de segurança (internação ou tratamento), que se cumpre em hospital de tratamento por tempo indeterminado. A lei diz que nesse caso o juiz fixa somente um tempo mínimo em que o réu fica sujeito à int

Linha 4 amarela do metrô - Onze anos depois

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Onze anos depois.... Onze anos é muito tempo. Quem se lembra do ocorrido? Exceto as vítimas das vítimas ninguém mais. Começando por você que agora lê o que escrevo. Conforme for lendo, vagamente irá se lembrando. Novidades sobre o caso qualquer um pode encontrar, desde que seja um pesquisador nato e goste de ler fatos que incomodam. Vá até o google e achará, basta digitar: construção da linha amarela. Se estiver com preguiça deixe que eu te conto. Senta ai que lá vem a história.... Passados exatamente onze anos do desabamento na linha 4/amarela do metrô de São Paulo, ocorrido em 12 de janeiro de 2007, nenhum dos 14 acusados pelo acidente, que provocou sete mortos foi levado a julgamento. O processo arrastou-se lentamente pela justiça Paulista que não conseguiu sequer concluir as audiências com as testemunhas do caso. A perspectiva foi de impunidade, já que os crimes prescreveram em 2015. E o que isso significa? No jargão popular significa que tudo acabou em pizza.