Cadu, assassino do cartunista Glauco, Gil Gomes lhe diz: Bem feito




Gil Gomes lhe diz: Bem feito

Não é bem o Gil Gomes quem diz, quem diz sou eu, usei o nome do Gil porque ele foi um locutor policial, noticiava assassinatos, contava em detalhes assim como fazem muitos, hoje tipo cidade em alerta.

Lembram daquele cara esquizofrênico? Aquele que entrou na casa do cartunista atirando....

O cartunista era Glauco Villas Boas, de 53 anos, e seu filho Raoni Villas Boas, de 25, foram mortos a tiros em sua residência em Osasco em 12 de março de 2010. 
Carlos Eduardo Sundfeld Nunes, então com 24 anos, era o assassino  

Cadu foi considerado inimputável (louco, sem compreensão do que fazia no momento dos dois assassinatos em 2010). Por força da lei penal brasileira, ao inimputável não se pode aplicar pena (muito menos a de prisão), sim, medida de segurança (internação ou tratamento), que se cumpre em hospital de tratamento por tempo indeterminado. A lei diz que nesse caso o juiz fixa somente um tempo mínimo em que o réu fica sujeito à internação (de 1 a 3 anos). Concluído o período mínimo o réu é submetido a exames médicos (a perícia médica).

Após três anos internado em clínicas psiquiátricas, a Justiça de Goiás decidiu, em agosto de 2013, autorizar o tratamento laboratorial de Cadu, assassino confesso do cartunista Glauco e do filho dele, sem necessidade de internação. O jornal O Estado de S. Paulo teve acesso à sentença da juíza Telma Aparecida Alves, da 4ª Vara de Execuções Penais, que teve por base duas perícias realizadas pelo Programa de Atenção Integral ao Locutor Infrator (Paili) e pela Junta Oficial do Poder Judiciário.
A juíza alegou ser "leiga" no assunto e decidiu liberar o paciente pelos resultados das avaliações. De acordo com a sentença, o relatório médico do Paili atestou que "o reeducando não apresenta quaisquer sintomas condizentes com sua continuidade em tratamento hospitalar de internação". O laudo da junta afirmou que "do ponto de vista médico clínico não há impeditivos para um tratamento em nível ambulatorial".
Mesmo com as recomendações, a juíza chegou a manifestar dúvida sobre a possibilidade de reincidência de Cadu e emitiu uma medida de segurança, exigindo acompanhamento. "É recorrente a dúvida quanto à possibilidade ou não do indivíduo sob medida de segurança voltar a praticar conduta ilícita. A finalidade da medida de segurança é justamente preventiva", disse.

Em 2014, Cadu voltou a ser acusado de assassinato. Segundo a polícia, ele é suspeito de matar, juntamente com Ricardo Pimenta de Andrade Junior, o jovem Matheus Pinheiro de Morais, 21, sobrinho de um policial militar, eles teriam atirado em Marcos Vinícius Lemes da Abadia 45 anos, antes de roubarem o seu veículo.

Cadu foi flagrado quando dirigia um carro roubado em uma rua de Goiânia. Antes de ser preso, no entanto, ele trocou tiros com a polícia, juntamente com Andrade Junior, e invadiu uma farmácia armado. Os dois confessaram que estavam juntos com os carros roubados, mas negaram ter atirado contra as vítimas.

Mesmo com a nova prisão, a juíza que autorizou a libertação de Cadu após o assassinato de Glauco diz que não se arrepende da decisão. Em entrevista à Rádio Bandeirantes, Telma Aparecida Alves disse que laudos psiquiátricos atestam que o rapaz sofre esquizofrenia e, por esse motivo, não responde na esfera criminal pelos atos praticados. "Ele foi julgado e foi absolvido. Quando o juiz o absolveu, ele disse que ele é louco, que não sabe o que faz ele e vai aplicar medida de segurança, que é tratamento psiquiátrico", disse ela, segundo informações da Folha de S.Paulo.

A juíza ressaltou ainda que o Congresso criou a lei antimanicômio para que os manicômios fossem encerrados. "Não se trata de encarcerar uma pessoa doente, mas tratar uma pessoa doente", ressaltou.
Para a Rádio Bandeirantes, ela revela que não mudaria a decisão se tivesse de julgar o futuro do acusado novamente.

Em 2013, Cadu recebeu autorização da Justiça para deixar a clínica psiquiátrica onde estava internado e retornar para a casa de seus pais. Ele é esquizofrênico e, segundo a decisão da Justiça na época, tinha condições de passar por tratamento ambulatorial fora da clínica.

Segundo a magistrada, Cadu não deve ficar muito tempo preso. O assassino confesso de Glauco e do filho dele não vai ser julgado pela nova acusação de roubo seguido de morte.
"Ele vai ficar detido para fazer exames, poderá até ficar internado, mas isso tudo é provisório pois ele voltará a fazer tratamento em liberdade", disse a juíza.

Se ela disse isso estava redondamente enganada. Vamos relembrar....

Cadu foi novamente preso em 2014, depois de ter matado o agente prisional Marcos Vinícius Lemes e o estudante de Direito Mateus Pinheiro de Moraes, quando tentou roubar os carros das vítimas.  Em 2015, Cadu foi condenado a 61 anos de prisão, logo depois que médicos do Tribunal de Justiça afirmaram que ele sabia exatamente tudo o que fazia.


Ao comentar os laudos, quando informado das conclusões, o promotor ponderou que Cadu não somente admitiu que praticou os dois latrocínios em Goiânia, como manifestou que teve prazer em cometer os crimes. A consciência de seus atos também pôde ser observada em afirmação do réu, que reconheceu ser usuário de drogas e cocaína. Porém, nos dias em que praticava os crimes não fazia uso de substâncias entorpecentes para que tivesse controle de toda a situação, informou o promotor


Agora vem o aqui se faz aqui se paga:

Em abril de 2016, Cadu estava preso em uma cela no Núcleo de Custódia em Aparecida. Durante o banho de sol, ele foi morto com uma arma artesanal, foram 20 golpes no peito.

O corpo de Cadu foi levado para o IML.

 E....

  Gil Gomes lhe diz:  Na terra existe um assassino a menos

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