Brigite Bardot
- Gerar link
- X
- Outros aplicativos
Por
marcia mesquita
Brigite Bardot
Termo a quo (do latim de onde veio)
Caminhava em direção ao metrô luz quando observou uma senhorinha sentada no degrau próximo a calçada, fumava, olheou para ela e pensou: “Que linda e vejam seus lindos cabelos prateados”,
continuou caminhando e virando o rosto olhando para ela sorrindo, ela também sorria, fez o sinal de positivo, ela também fez, estava quase descendo os degraus que a levariam até o buraco do metrô quando a placa mãe começou:
“Qual o seu nome?”
“Lai”
“Lai covarde? ”
Nem deixou ela terminar
deu meia volta retornando para aquele lugar onde estava a senhorinha que continuava a fumar
Nem bem chegou e já foi jogando suas tralhas no chão perto dela e dizendo
“Embora esteja com pressa, não vou ficar pensando o dia todo por que não parei para conversarmos”.
A senhora sorriu enquanto tirava um pequeno pacote de bolacha da bolsa e colocava em suas mãos
“É para a senhora, espero que alguém passe e ofereça um café”
Ela sorriu e então começou o interrogatório:
“A senhora mora onde?”
“Tem família?”
Fez tantas perguntas e em todas elas se sentiu enrolada
A única coisa que sentiu ser verdade foi quando ela disse que não era bom morar com as noras
Quase respondeu que o ser humano só é bom quando precisa da gente, mas ai não quis jogar mais lenha na fogueira.
Quando perguntou seu nome ela disse: Brigite Bardot
continuou caminhando e virando o rosto olhando para ela sorrindo, ela também sorria, fez o sinal de positivo, ela também fez, estava quase descendo os degraus que a levariam até o buraco do metrô quando a placa mãe começou:
“Qual o seu nome?”
“Lai”
“Lai covarde? ”
Nem deixou ela terminar
deu meia volta retornando para aquele lugar onde estava a senhorinha que continuava a fumar
Nem bem chegou e já foi jogando suas tralhas no chão perto dela e dizendo
“Embora esteja com pressa, não vou ficar pensando o dia todo por que não parei para conversarmos”.
A senhora sorriu enquanto tirava um pequeno pacote de bolacha da bolsa e colocava em suas mãos
“É para a senhora, espero que alguém passe e ofereça um café”
Ela sorriu e então começou o interrogatório:
“A senhora mora onde?”
“Tem família?”
Fez tantas perguntas e em todas elas se sentiu enrolada
A única coisa que sentiu ser verdade foi quando ela disse que não era bom morar com as noras
Quase respondeu que o ser humano só é bom quando precisa da gente, mas ai não quis jogar mais lenha na fogueira.
Quando perguntou seu nome ela disse: Brigite Bardot
Quase respondeu: Prazer, Marilyn Monroe
Então, ela contou que foi atriz em Manaus.
Foi aí que viajou no tempo...
Perguntou se ela estava sempre ali, ela disse que sim
e então a beijou e levantou desejando encontra-la um outro dia para com mais tempo poder convida-la para um almoço,
qualquer coisa que pudesse transformar o dia em alegria
Passou por ali no outro dia, pois era seu caminho. Quando olhou em direção ao ontem encontrou a senhora dormindo, era manhã sol alto. Agora tinha consigo uma mala e uma sacola que devia conter seus objetos pessoais, talvez uma troca de roupa, toalha, sabão, escova de dentes... Olhou simplesmente olhou. Não sentou perto dela e muito menos a acordou, deixou que ela ficasse em seu silencio mental do sono e do sonho. Talvez em outro dia, outra hora.
Marcia Mesquita - Estação da Luz - 22.08.2015 -
Comentários
ja que prefere o anonimato,
não sei pq cargas d'agua tenha delatado, se isso aconteceu na época deve ter sido por um bom motivo que hoje não é mais.
felicidades