Morte em Petropolis – e o silencio de Lotte Zweig
Era manhã do dia 23.02.1942. A brasileira Fátima* ao abrir a porta da casa onde trabalhava como empregada doméstica, percebendo que as janelas estavam todas fechadas foi até ao quarto dos patrões. Depois de bater e não obter respostas abriu a porta do quarto e ao colocar a mão no interruptor de luz, com a claridade da lâmpada, viu-se diante da visão do casal que aparentemente dormia em suas camas, ao chegar mais perto, chamou por eles e não recebendo respostas, tocou em suas mãos e foi então que percebeu que já não existia sinal vital. Acometida pelo terror saiu da casa em desabalada carreira até a casa mais próxima e pediu ajuda. Mal entendendo o que aquela mulher dizia, os vizinhos resolveram ligar ao delegado de plantão contando o ocorrido o delegado. Ao tomar conhecimento do nome dos ocupantes da casa, o delegado colocou se a caminho do fato. Ao chegar no endereço ele com sua equipe, fecharam a entrada da casa com uma faixa e pediu aos vizinhos que ficassem do lado de f